O que houve com o céu?
Se você está em São Paulo, com certeza sentiu: o ar está muito ruim. E...
Leia +Lá vem textão, mas vamos tentar resumir o que está sendo colocado no acordo de 21 páginas que encerra a COP28.
Spoiler: o petróleo ganhou fôlego. Bom… foi surpresa?
Sim, diminuiu o fervor sobre Combustíveis Fósseis e Financiamento Climático. António Guterres, da ONU, tava batendo na tecla de “Eliminar Progressivamente os Combustíveis Fósseis,” mas mudaram para “Redução do Consumo e Produção de Combustíveis Fósseis”.
#alguémajuda
O que incluíram:
O que ficou de fora:
Brasil mandou a real.
A Ministra Marina Silva, do Brasil, não curtiu as versões antes do texto final. Reforçou que faltou clareza sobre o aquecimento global a 1,5 °C, especialmente na questão de energia. Marina representando!
No geral:
O texto final foi considerado histórico por mencionar pela primeira vez a necessidade de se afastar dos combustíveis fósseis, mas ainda entrar nos detalhes da ambição ou dos processos. Essa discussão sobre os meios de implementação e financiamento ficará para a COP de 2024. O que vem sendo mais enfatizado é a necessidade de triplicar as energias renováveis, melhorar a eficiência energética e estimular mais tecnologias de baixo carbono. Mas seguindo o princípio de Responsabilidades Comuns, porém Diferenciadas, ou seja, os ricos têm um papel a cumprir (e de investir) muito maior do que os pobres.
Por enquanto, os avanços ainda não são suficientes para que o mundo consiga limitar o aquecimento em 1,5°C, mas esperamos que eles possam estimular mais tecnologias e negócios verdes no Brasil, como afirmou a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni, antes que seja tarde demais. 🤞🌍 #COP28