Dia da Bióloga: por mais mulheres na ciência!

Publicado em
3 de setembro de 2024
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Hoje, 3 de setembro, é celebrado o Dia do Biólogo! E é sintomático que o gênero neutro sempre seja o masculino. Muitas mulheres nessa profissão são responsáveis por descobertas e avanços que ajudam a desenvolver a ciência em diversos aspectos  – mas, muitas vezes, têm suas pesquisas e competências questionadas pelo simples fato de serem mulheres.


“Foi você mesmo quem escreveu isso? Está tão bem escrito”, foi uma das perguntas mais ouvidas ao longo da carreira da bióloga Fernanda Werneck, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), agraciada com um dos mais importantes prêmios científicos do mundo, o “Rising Talents”, em 2017.

Muitos avanços na saúde, na agricultura, no meio ambiente e nas tecnologias só foram possíveis pelo trabalho essencial de mulheres biólogas.. Para comemorar a data, destacamos algumas biólogas brasileiras cujos trabalhos ou atuações são referências em todo o mundo. Confira:

Fernanda Werneck
Nascida em Goiânia, é formada pela Universidade Federal de Brasília, com doutorado em Biologia Integrativa pela Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos. Estuda os efeitos das mudanças climáticas na vida animal, sobretudo répteis, e anfíbios, e também a capacidade de adaptação de espécies que vivem na Amazônia e no Cerrado brasileiro. 

Hannah Balieiro
Jovem bióloga paraense, ativista feminista nas discussões sobre mudanças climáticas em comunidades tradicionais e cidades da Amazônia. É voluntária na Rede de Jovens Líderes em Áreas Protegidas e Conservadas da América Latina e Caribe, e diretora-executiva do Instituto Mapinguari. Teve participações importantes na COP-26 e 27, trazendo para a discussão climática a questão de gênero e suas vivências de mulher amazônida. 

Erika Berenguer
Pesquisadora das Universidades de Oxford e Lancaster e uma das maiores referências sobre fogo em florestas tropicais do mundo. Há 15 anos, Erika dedica longos períodos à Amazônia, estudando o impacto antrópico e das mudanças climáticas na floresta.

Neuza Frazatti
Bióloga e doutora em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo com quase meio século de trabalho no Instituto Butantan. Pioneira na produção de vacinas e antígenos virais em células Vero, para descrença de seus superiores que não acreditavam no projeto.  Comanda hoje os estudos para o primeiro imunizante brasileiro contra a dengue.

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